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A culinária romana é popular e rica em alimentos conhecidos como “quinto quarto” de animais de abate, são essas as vísceras comestíveis, exemplos como bochecha de porco e rabo.
A capital costumava ser repleta de “mattatoio”, que são as zonas dedicadas para abate de carnes.
Quando se fala em pratos italianos, logo se remete às massas, o que é real, mas como vimos, o uso de vísceras e carnes também é bem comum.
Na Roma mais antiga era comum a produção de uma variedade de pães, que antes era uma tarefa feminina e com o tempo passou a ser também dos homens, surgindo os padeiros.
Alguns dos pratos romanos mais conhecidos são:
Abbacchio alla romana, que é a carne de cordeirinho jovem, que geralmente é abatido antes de completar 30 dias de vida, isso porque se busca uma carne mais macia possível. O prato é preparado com temperos como alho, alecrim e sálvia.
Porchetta, é um prato que consiste em assar uma leitoa desossada e eviscerada e recheada com a própria carne e temperos como alecrim e outras ervas.
A famosa Carbonara, um clássico da tradição romana. Massa com carne e parmesão e pimenta.
Trippa, um prato muito antigo da culinária tradicional romana, que era da culinária pobre que ao longo dos anos se transformou em um prato nobre e muito requisitado. É feito com dobradinha, pecorino romano, vinho e outros temperos.
Saltimbocca alla romana, carne de vitela com presunto cru e sálvia.
Maritozzo, um doce quase em extinção, ideal para o café da manhã dos romanos, é um pãozinho doce e macio recheado com chantilly.
Se interessou? Qual prato acha que mais gostaria de experimentar?
É interessante observar que os ingredientes utilizados nos pratos romanos eram considerados de segunda por serem partes dos animais, assim como inicialmente era considerada a nossa feijoada.