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O que conhecemos como Itália atualmente costumava ser províncias independentes, você sabe o que aconteceu para ela se tornar o que é hoje?
Por conta da repressão política e da pobreza dessas províncias, seus moradores foram criando resistência em busca de se transformar em uma nação italiana justa e fortalecida. Por essas fraquezas apresentadas, essas províncias estavam ficando cada vez mais vulneráveis à invasão e dominação, por isso a melhor ideia seria se tornar um só, com um exército fortalecido e unido.
A antiga Itália era dividida por três partes:
Nesta mesma época outros países estavam passando por esse processo, pode-se dizer que a unificação italiana foi consequência de outras unificações. Um momento de grande agitação política na Europa.
Existiram três tendências que defendiam as unificações, eram o Neoguelfismo: liderado por Vincenzo Gioberti; Republicanos: liderado por Giuseppe Mazzini e Monarquistas: liderado por Vitor Emanuel II e Conde de Cavour.
A Unificação foi liderada pelo Reino do Norte, o Reino Sardo Piemontês. Seu governante, Vitor Emanuel II e seu ministro Camilo Cavour deram início ao processo. A unificação permitiria expandir o mercado consumidor, já que esse reino já era industrializado, fazendo com que se adotasse uma moeda única e grande expansão econômica. Eles foram em busca de ajuda internacional para que pudessem vencer as guerras que estavam por vir.
Para isso, foi necessário uma guerra como Áustria e contra os Estados Papais, bem como contra o Rei Francisco II do Reino das duas Sicílias.
Para vencer essas guerras, o Conde de Cavour fez um acordo com Napoleão III, com isso, foi possível libertar do domínio austríaco o território da Lombardia. Em troca, a França ficou com os territórios italianos de Nice e Sabóia.
Giuseppe Mazzini teve grande participação nesse processo, ele fazia parte de uma sociedade secreta chamada Carbonária, que possuía valores patrióticos e liberais, reunia monarquistas e republicanos. Foi ele também que fundou a Jovem Itália, um movimento que defendia a unificação italiana sob regime republicano democrático.
A Igreja católica não reconheceu a unificação Italiana, isso ficou conhecido como Questão Romana, somente em 1929 ela reconhece, por meio do tratado de Latrão.